sexta-feira, 6 de maio de 2011

STF decide pelo reconhecimento da união homoafetiva no Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou no início da tarde desta quinta-feira (5) o julgamento conjunto das Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, onde são discutidas a possibilidade do reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo. Mesmo antes do resultado final, o STF, com 6 votos favoráveis, decidiu pelo reconhecimento da união homoafetiva.

O julgamento começou na quarta-feira (4), quando o relator das ações, ministro Carlos Ayres Britto, votou no sentido de dar interpretação conforme a Constituição Federal para excluir qualquer significado do artigo 1.723, do Código Civil, que impeça o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

Com o voto do ministro Gilmar Mendes, o placar ficou 6 a 0 a favor do reconhecimento da união homoafetiva. Além de Mendes e de Carlos Ayres Britto, votaram favoravelmente os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa. Caso os ministros não alterem seus posicionamentos, a união homoafetiva passa a ser reconhecida pela Justiça brasileira.

terça-feira, 12 de abril de 2011

A cada 36 horas, um homossexual é morto no Brasil


Em 2010, 260 gays, travestis e lésbicas foram assassinados no Brasil. De acordo com um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado na última segunda-feira (4), a cada um dia e meio um homossexual brasileiro é morto. Nos últimos cinco anos, houve aumento de 113% no número de assassinatos de homossexuais. Apenas nos três primeiros meses de 2011 foram 65 assassinatos.
Entre as vítimas, 54% são gays, 42%, travestis e 4%, lésbicas. Para o antropólogo responsável pelo levantamento, Luiz Mott, as estatísticas são inferiores à realidade. “Esses 260 assassinatos documentados são um número subnotificado, porque não há no Brasil estatísticas oficiais de crimes de ódio. Para os homossexuais, a situação é extremamente preocupante.”
O estudo também aponta que o Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de homossexuais. Nos Estados Unidos, foram registrados 14 homicídios de travestis em 2010, enquanto no Brasil, foram 110 assassinatos. Além disso, o risco de um homossexual ser morto violentamente no Brasil é 785% maior que nos Estados Unidos.
De acordo com Mott, esse aumento é resultado do aumento da violência e da impunidade. “Há um crescimento da quantidade de assassinatos. Além disso, menos de 10% desses assassinos são presos e sentenciados. Atualmente, a visibilidade dos gays é maior, pois há muitos se assumindo e isso provoca o aumento da intolerância.”
Entre os estados brasileiros, a Bahia lidera, pelo segundo ano consecutivo, o ranking nacional. Foram 29 homicídios em 2010. Alagoas ocupa a segunda posição, com 24 mortes; seguido pelo Rio de Janeiro e São Paulo, com 23 assassinatos cada. De acordo com o relatório, Alagoas também é o estado que oferece maior risco para os homossexuais. Maceió é a capital onde mais gays são assassinados - com menos de 1 milhão de habitantes, a cidade registrou nove homicídios.
Segundo o estudo, o Nordeste é a região mais homofóbica do país. O Nordeste abriga 30% da população brasileira e registrou 43% dos homossexuais assassinados. Vinte e sete por cento dos assassinatos ocorreram no Sudeste, 9% no Sul, 10% no Centro-Oeste e 10% no Norte. O risco de um homossexual do Nordeste ser assassinado é aproximadamente 80% mais elevado que no Sul ou no Sudeste.
De acordo com Mott, essa situação pode ser revertida com educação sexual nas escolas, maior rigor da polícia e da Justiça, políticas afirmativas que garantam a cidadania plena de 10% da população e maior cuidado dos próprios gays, travestis e lésbicas.
O GGB vai denunciar o governo brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU) por crime de prevaricação e lesa humanidade contra os homossexuais. (Com informações A Critica de CG).(Fonte: idest.com.br)

domingo, 13 de março de 2011

Héteros se Tornam Gays no Carnaval!



A capa deste fim-de-semana de Carnaval da revista Época chama atenção: a bandeira gay aparece com a cor vermelha derramando-se em referência ao sangue de milhares de homossexuais mortos por homofobia. A chamada, "Amor e Ódio aos gays", engancha a atual festa que acontece no país. "No Carnaval, o Brasil aceita, imita e consagra os homossexuais. Por que, no resto do ano, há tanta violência?", questiona.
A reportagem faz um resumo dos recentes casos de homofobia ocorridos em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Quanto a liberdade que gays e lésbicas adquirem no Carnaval, a reportagem conversou com Carlos Tufvesson, coordenador especial de Diversidade Sexual do município do Rio, que acaba de lançar a campanha Rio: Carnaval sem preconceito.
"Muitos dos homens que saem de vestido e maquiagem nos blocos de Carnaval vão agredir homossexuais no resto do ano ou mesmo quando tirarem a fantasia", afirmou Tufvesson. Na mesma linha de pensamento seguem declarações de Maria do Rosário, atual secretária dos Direitos Humanos. "Esses ataques são crimes de ódio e não podem se consolidar como uma prática cotidiana. Isso é inaceitável", disse.
O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e a senadora Marta Suplicy (PT-SP) também são citados como fortes apoiadores no Congresso para a aprovação da lei que torna crime a discriminação por orientação sexual, o PLC 122.
Apesar da boa intenção, é justamente na criminalização da homofobia que a matéria peca. Com uma discussão rasa sobre o projeto de lei, a reportagem termina com declarações de Ives Grandra Martins, jurista paulistano, que afirma ser desnecessária a criminalização da homofobia, alegando que até piadas contra gays se tornariam crime. Augusto Nicodemus Gomes Lopes, presidente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, também é citado. "Ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia", declarou o presidente em um manifesto que se espalhou na internet.
De modo geral, a abordagem do assunto pela revista Época deve ser vista como positiva à comunidade LGBT, por abordar um crime que é visto por milhares de brasileiros como mais um ato de violência e não como um crime de ódio.


Isso tudo minha gente, é a mais pura realidade!

quinta-feira, 10 de março de 2011

União estável homoafetiva é reconhecida em Goiás


Ao reconhecer a união estável apenas entre homem e mulher, a Constituição não excluiu a possibilidade de formação de outros tipos de família. O entendimento é da juíza Sirlei Martins da Costa, da 3ª Vara de Família, Sucessões e Cível de Goiânia, que reconheceu a união homoafetiva entre dois homens como entidade familiar.

O casal, representado pela advogada Chyntia Barcellos, sócia do escritório Edson Barcellos Advogados e Consultoria, entrou com Ação Declaratória de União Homoafetiva de Cunho Estável para que fosse reconhecida a relação jurídica entre eles. Os dois vivem juntos em Goiânia desde 2006 e fizeram a declaração de união homoafetiva por meio de escritura pública. Mesmo sendo a escritura documento capaz de comprovar a união entre casal homossexual, ambos optaram por recorrer à Justiça para se sentirem mais seguros juridicamente.

Em sua decisão, a juíza Sirlei Martins da Costa destacou que a jurisprudência tem reconhecido a união afetiva entre pessoas do mesmo sexo, apesar de a legislação brasileira não ter regulamentado as relações homoafetivas. Ela explicou que, graças ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, a Justiça pode suprir essa lacuna na legislação.

Ela citou entendimento de Maria Berenice Dias, na obra Manual de Direito de Família, para explicar que o enunciado no artigo 226 da Constituição é cláusula geral de inclusão, ou seja, ao afirmar, em seu caput, que "a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado", deve ser considerada qualquer entidade que preencha os requisitos de afetividade, estabilidade e ostensibilidade.

Para a juíza, é meramente ilustrativo o termo "união estável entre homem e mulher", descrito no artigo 226 da Constituição, mesmo porque, o dispositivo estabeleceu um novo conceito, o de entidade familiar, atribuindo vínculos afetivos a outros. "O fato de o parágrafo 3 do artigo 226 da Constituição Federal reconhecer a união estável apenas entre homem e mulher não exclui as diversas outras possibilidades de entidades familiares, até porque não caberia mesmo ao constituinte enumerar na Carta Magna todas as possíveis formas de constituição de entidades familiares que irão compor a nossa sociedade. Prova disso é que no parágrafo 4º do artigo 226 consta a expressão 'também', que é uma conjunção aditiva, evidenciando que se trata de uma enumeração exemplificativa da entidade familiar", explicou.

Por meio dos documentos apresentados pelo casal, como fotografias e cartas, e do depoimento de duas testemunhas, a juíza entendeu que havia o cuidado recíproco e uma vida em comum entre o casal, reconhecendo, assim, a união dos dois como entidade familiar.

A advogada que representou o casal atribuiu as ações com pedido de reconhecimento de união entre pessoas do mesmo sexo à vulnerabilidade jurídica criada pela falta de uma lei específica. "Os casais homossexuais que têm uma vida em comum e trabalham para a construção de um patrimônio se sentem vulneráveis, mas a inexistência de legislação não quer dizer ausência de direitos. Os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são uma realidade e o Estado é obrigado a dar proteção às novas configurações familiares, em razão dos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana", explicou a advogada Chyntia Barcellos.

Posicionamento do STJ

A 2ª Seção do STJ iniciou no dia 23 de fevereiro julgamento sobre a possibilidade de reconhecimento de união estável homoafetiva. A análise foi interrompida com o pedido de vista do ministro Raul Araújo Filho, porém, quatro ministros já votaram a favor da união de homossexuais e dois contra.

No caso, um dos parceiros de um relacionamento homossexual que durou mais de dez anos recorreu à Justiça, alegando ter direito a parte do patrimônio construído durante a união, mesmo com os bens registrados em nome do ex-companheiro.

A relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, votou pela possibilidade de reconhecimento da união estável homossexual, por entender que a união de pessoas de mesmo sexo se baseia nos mesmos princípios sociais e afetivos das relações heterossexuais. Negar tutela jurídica à família constituída com base nesses mesmos fundamentos seria uma violação da dignidade da pessoa humana, afirmou a ministra.

Ela destacou ainda que a ausência de previsão legal não pode ser pretexto para decisões omissas, "calcadas em raciocínios preconceituosos". O posicionamento foi seguido pelos ministros João Otávio de Noronha, Luis Felipe Salomão e Aldir Passarinho Junior.

Já os ministros que divergiram, Sidnei Beneti e o desembargador convocado Vasco Della Giustina, entenderam que a união homoafetiva só poderia gerar efeitos sob as regras da sociedade de fato, que exige a demonstração de esforço proporcional para a partilha do patrimônio. Esse é o posicionamento que vem sendo adotado pelo STJ desde 1998, mas poderá ser revisto caso a maioria dos ministros acompanhe a relatora.

Quatro deles ainda precisam votar para a conclusão do julgamento, entre eles, o presidente da Seção, que só vota em caso de empate. Não há data prevista para que o julgamento seja retomado.







fonte: Conjur


quarta-feira, 9 de março de 2011

DOS QUATRO SENTIDOS ESCOLHI VOCÊ!


Dos quatro sentidos
Um foi escolhido
Por mim acolhido
É o meu preferido
Escolho o tato
Pois nele falo
Falo com a pele
Que toco e sinto
Sinto no meu rosto
Nos meus braços
Sinto nas mãos
Nas pernas
Nas coxas
Na bunda...
Na virilha me excito
Em meu peito aceito
Você por inteiro
Sinto em mim o teu cheiro.


Use e abuse sempre dos seus sentidos, eles nunca falham, basta sabermos observá-los...
Usando-os...
Bjos, xero, abraços e olhares...uma ILUMINADA quarta-feira a todos...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Cabeça Masculina!


Hoje resolvi falar de um assunto que está na cara, porém muitos insistem em não assumir, afinal o que passa na cabeça de um homem? Olha, o homem não pensa muito em se envolver em romance, carinho, e na maioria das vezes só quer o SEXO! Ficar e já se imaginar namorando ou casando com sua ficante, é algo do tipo inusitado, impensado, mas claro, é raro, mas pode acontecer.
Um homem quer saber de ser livre e ter muitas, pois isso o faz sentir mais viril, coisa de macho, entende? Não? Mas é isso mesmo que acontece, mas como todos os casos, nunca podemos generalizar, pois existem os que são tudo o que uma pessoa deseja. Vale ressaltar também que quando aprontam, ah meu bem, não conseguem esconder. Se começar a trair e ficar com a mesma pessoa por mais de um encontro, é fato, acabou se apaixonando, mas se esquece que a amante não quer casar e ter filhos com ele, pelo contrário, ela o quer com sua mulher, sua casa e só vê-lo na hora H. 
O fato é que para entender a cabeça de um homem, você não precisa de muita coisa, afinal a maioria só sabe pensar naquilo, e assim acaba levando uma vida resumida em prazer, dinheiro e insatisfação. Abra os olhos e sentindo algo diferente, meta o pé na bunda, afinal, P... tem em qualquer esquina.

domingo, 6 de março de 2011

Amor Próprio!!!


Olha, está aí um assunto muito delicado e hiper pessoal. Já passei por situações embaraçosas, já vi amigos e pessoas próximas passarem, e cada um tira uma conclusão.
Mas o fato é que todos temos lá no fundo o amor próprio, mas existem situações em que ele fica morto ou até some de vez. Por exemplo, se você se encontra em uma relação, seja de amor, ou de amizade, em que a confiança sumiu, a alegria também, e as coisas boas parecem ter fugido para bem longe, CUIDADO, é um forte sintoma de que essa relação está enfraquecendo, quem sabe acabando de vez. Porém ,ao invés de chorar, se martirizar, se culpar, entrar em depressão ou algo do tipo, vale a pena pensar que a pessoa que te deixa, se afasta, é que está perdendo, pois não existe ser humano melhor para dar a volta por cima, do que VOCÊ!
Afinal, tudo o que não dá, ou não deu certo, é porque não era para ser, e você não pode, nem deve se culpar, ficar tentando justificar ou procurando um motivo. Para tudo na vida temos que acreditar primeiro na gente, no que somos, no que podemos, no que ainda não fomos capazes de ser, mas um dia seremos. Então, se você é do tipo "coitadinho" e por aí afora, é hora de levantar, sacudir a poeira, valorizar-se e ter consigo: "TENHO AMOR PRÓPRIO, E QUEM NÃO ME AMA, NÃO ME QUER, NÃO ME MERECE!!! SOU MAIS EU!"